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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Familia - A Liahona Fevereiro 2013


O PEDIDO DE DESCULPAS DE MEU PAI
Foi mais eficaz do que mil sermões
David Hixon
A Liahona Fev. 2013
Pág. 13
Eu tinha 16 anos e estava tocando meu novo álbum de rock pela primeira vez. Infelizmente, fiquei decepcionado ao ouvir um palavrão na última música. Fiquei constrangido. Sabia que meus pais não aprovariam. Aquele disco não estava dentro dos padrões da família. Mas gostei do restante das músicas, por isso sempre que tocava o disco, abaixava o volume pouco antes de o palavrão ser cantado. Sem más intenções, minha irmã falou do álbum para meu pai. Mais tarde, quando estávamos na sala de jantar, ele falou-me de sua preocupação em relação à palavra imprópria. Embora seu comentário tivesse sido feito de modo bondoso, teimei e defendi obstinadamente minha posição. Usei todos os argumentos que me vieram à mente para convencer meu pai de que eu devia ficar com o disco. “Não sabia que aquela palavra estava no álbum quando o comprei”, esclareci, “e quando toco aquela música, abaixo o volume”.
Quando ele disse que eu deveria me desfazer do disco, retruquei: “Se acha isso, então devo sair da escola também! Ouço essa palavra — e piores — todos os dias na escola!”
Ele começou a ficar irritado. Voltou a salientar que não devíamos ter música vulgar em nossa casa. A discussão foi-se acirrando quando eu disse que havia pecados piores que eu poderia cometer e que nunca tinha usado aquela palavra. Tentei virar o jogo: “Eu me esforço tanto para ser bom e depois você vem e se concentra nessa coisinha de nada, achando que sou um grande pecador!”
Mesmo assim, meu pai não cedeu. Nem eu. Fui sapateando para meu quarto, bati a porta e me joguei na cama, bufando de raiva. Repassei muitas vezes na mente a discussão, apegando-me cada vez mais a minha lógica falha e me convencendo de que estava certo.
Dez minutos depois, ouvi alguém batendo de leve à porta. Era meu pai. Seu semblante havia mudado. Não estava ali para discutir. “Desculpe por ter ficado bravo”, disse ele. “Pode me perdoar?” Disse o quanto me amava e se orgulhava de mim. Não fez um sermão. Não me deu conselhos. Depois, virou-se e saiu do quarto em silêncio. Mil sermões sobre humildade não teriam surtido melhor efeito para mim. Eu não estava mais zangado com ele, apenas comigo mesmo por ser tão teimoso e difícil. Peguei o disco, quebrei-o ao meio e joguei-o fora. Não sei se cheguei a dizer a meu pai o que fiz, mas não importa. O que importava era que eu havia aprendido que meu pai valorizava mais nosso relacionamento do que seu orgulho próprio, mesmo quando ele estava certo.
David Hixon mora no Texas, EUA.
A RESPOSTA BRANDA
“A resposta branda desvia o furor,
mas a palavra dura suscita a ira.”
Provérbios 15:1

Obra Missionária - Pres. Dieter F. Uchtdorf - Fev 2013


UMA PALAVRA PARA O MISSIONÁRIO HESITANTE
Presidente Dieter F. Uchtdorf
Segundo conselheiro
 na Primeira Presidência
A Liahona Fev. 2013 págs. 4-6.
Os discípulos de Jesus Cristo sempre tiveram a obrigação de levar o evangelho Dele ao mundo (ver Marcos 16:15–16). No entanto, às vezes é difícil abrir a boca e falar de nossa fé às pessoas a nosso redor. Embora alguns membros da Igreja tenham um dom natural para falar de religião com as pessoas, outros são um pouco hesitantes ou podem se sentir pouco à vontade, constrangidos ou até temerosos de fazê-lo. Para isso, gostaria de sugerir quatro coisas que qualquer pessoa pode fazer para cumprir o encargo deixado pelo Salvador de pregar o evangelho “a toda criatura” (D&C 58:64).
Sejam uma Luz
Um de meus ditados favoritos, geralmente atribuído a São Francisco de Assis, declara: “Pregue o evangelho o tempo todo e, se necessário, use palavras”.(1)
Uma coisa que está implícita nesse ditado é a compreensão de que geralmente os sermões mais poderosos não são proferidos em palavras.
Quando temos integridade e vivemos de modo condizente com nossos padrões, as pessoas notam. Quando irradiamos alegria e felicidade, notam ainda mais. Todos querem ser felizes. Quando nós, os membros da Igreja, irradiamos a luz do evangelho, as pessoas podem ver nossa felicidade e sentir o amor de Deus preencher nossa vida até transbordar. Elas querem saber a razão. Querem compreender nosso segredo. Isso as leva a fazer perguntas como: “Por que você é tão feliz?” ou “Por que sempre tem uma atitude tão positiva?” A resposta para essas perguntas, é claro, conduz perfeitamente a uma conversa sobre o evangelho restaurado de Jesus Cristo.
Aprendam a Conversar
Pode parecer desanimador e até desafiador levantar assunto de religião, principalmente com nossos amigos e entes queridos. Não precisa ser assim. A menção de experiências espirituais ou um comentário sobre as atividades ou acontecimentos da Igreja em uma conversa descontraída pode ser algo fácil e agradável se lançarmos mão de um pouco de coragem e bom senso. Minha mulher, Harriet, é um exemplo maravilhoso disso. Quando morávamos na Alemanha, ela encontrava um meio de inserir assuntos relacionados à Igreja em suas conversas com amigos e conhecidos. Por exemplo: quando alguém perguntava como tinha sido seu fim de semana, ela dizia: “Domingo passado, aconteceu uma coisa impressionante em nossa igreja! Um rapaz de 16 anos fez um lindo discurso diante de 200 pessoas de nossa congregação sobre como viver uma vida pura”. Ou “Fiquei sabendo de uma mulher de 90 anos que tricotou mais de 500 cobertores e os doou para o programa humanitário de nossa Igreja, a fim de serem enviados para pessoas necessitadas do mundo inteiro”.
Com muita frequência, as pessoas que ouvem isso querem saber mais. Fazem perguntas. E isso leva a oportunidades de falar do evangelho de modo natural, confiante e não agressivo. Com o advento da Internet e das redes sociais, é mais fácil hoje falar dessas coisas de modo informal do que jamais foi. Simplesmente precisamos de coragem para fazê-lo.
Sejam Agradáveis
Infelizmente, é muito fácil ser desagradável. Isso acontece com muita frequência quando discutimos acaloradamente, menosprezamos e condenamos. Quando ficamos com raiva, quando somos rudes ou magoamos as pessoas, a última coisa que elas vão querer é saber mais a nosso respeito. É impossível saber quantas pessoas saíram da Igreja ou deixaram de se filiar a ela porque alguém disse algo que as magoou ou ofendeu. Há muita falta de educação no mundo atual. Devido à anonimidade da Internet, é mais fácil do que nunca dizer algo cáustico e ofensivo online. Acaso não deveríamos nós, que pretendemos ser os discípulos do gentil Cristo, ter um padrão mais elevado e caridoso? As escrituras ensinam: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Colossenses 4:6).
Gosto do conceito de que nossas palavras sejam claras como um dia ensolarado e sempre agradáveis. Podem imaginar como nossa família, ala, nação e até o mundo seria, se pudéssemos adotar esse simples princípio?
Tenham Fé
Às vezes assumimos demasiado crédito ou nos culpamos demais no tocante à aceitação do evangelho por parte das pessoas. É importante lembrar que o Senhor não espera que efetuemos a conversão. Isso é algo que não vem de nossas palavras, mas pela ministração celeste do Santo Espírito. Às vezes, basta uma única frase de nosso testemunho ou o relato de uma experiência pessoal para que um coração se abrande ou uma porta se abra, de modo que as pessoas possam ser conduzidas a verdades sublimes pela inspiração do Espírito. O Presidente Brigham Young (1801–1877) disse que soube que o evangelho era verdadeiro quando “[ouviu] um homem pouco eloquente e sem talento para falar em público, que apenas conseguia dizer: ‘Eu sei, pelo poder do Espírito Santo, que o Livro de Mórmon é verdadeiro e que Joseph Smith é um Profeta do Senhor’”. O Presidente Young disse que, quando ouviu aquele humilde testemunho, “o Espírito Santo que emanava daquele indivíduo iluminou minha compreensão, revelando-me luz, glória e imortalidade”.(2)
Irmãos e irmãs, tenham fé. O Senhor pode magnificar as palavras que proferem e torná-las poderosas. Deus não pede que vocês convertam, mas que abram a boca. A tarefa de converter não cabe a vocês, mas, sim, à pessoa que ouve e ao Santo Espírito.
Cada Membro É um Missionário
Meus queridos amigos, atualmente há mais maneiras do que nunca para abrirmos a boca e compartilharmos com os outros as alegres novas do evangelho de Jesus Cristo. Há um meio para todos participarem desta grande obra, até mesmo para o missionário hesitante. Cada um de nós pode encontrar um meio de usar nossos próprios talentos e interesses específicos em favor da grande obra de encher a Terra de luz e verdade. Ao fazermos isso, sentiremos a alegria que recebem aqueles que são fiéis e corajosos suficientes para “servir de testemunhas de Deus em todos os momentos” (Mosias 18:9).
NOTAS
1. São Francisco de Assis, William Fay e Linda Evans
Shepherd, Share Jesus without Fear, 1999, p. 22.
2. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Brigham
Young, 1997, p. 67

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Discursos SUD por tópicos, para economizar tempo para preparar os discursos de Domingos...
No site da igreja em inglês tem um recurso que possibilita a busca de discursos por tópicos, mas em português, (até onde eu sei) ainda não tem, por isso, a minha intenção é, aos poucos, postando discursos dos mais variados temas para pesquisa na hora de preparar 'aquele discurso de Domingo', e claro, quaisquer outras coisas como, aulas, ou até Noites Familiares...
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